quinta-feira, 20 de março de 2014

Educando e amando nas diferenças

Se você é como eu, tem mais de um filho, sabe que existe entre eles as semelhas e as diferenças.
Hoje quero falar um pouco das diferenças.
Estou lendo um livro que me fez pensar mais profundamente neste assunto e tem me dado algumas ideia de como agir frete as diferenças.
Geralmente meus problemas quanto as "artes" dos meus filhos acontecem quando eles se juntam pra brincar. As vezes brigam, ou desobedecem, ou por muita energia não conseguem parar na hora que mando. Como corrigi-los ou repreende-los por um mesmo feito se são tão diferentes um do outro?
A mais velha logo se sensibiliza pede desculpas e até chora comigo, mas também é a mais desligada. Quando faz algo errado custa entender o que fez e costuma colocar a culpa nos outros. A do meio é esperta, sabe identificar o erro mas prefere ficar calada. Parece que não se arrepende nem se incomoda com o castigo. O mais novo, é o mais novo. Não sei ainda o que pensa. Estou aprendendo.
O que quero dizer é o quanto acho difícil tratar cada um de um jeito diferente já que sou a mesma mãe.
No livro que referi a autora diz: "Cada criança trazida ao mundo aumenta a responsabilidade dos pais. ... Sua disposição, suas tendências, seus traços de caráter devem ser estudados. Com muito cuidado as faculdades de discriminação dos pais devem ser educadas, para que estejam habilitados a reprimir as más tendências e incentivar as impressões certas e princípios corretos. – {OC 128.1}"
Eu sei que devo repetir muitas e muitas vezes as mesmas instruções, mas a cada erro repetido por eles eu logo solto: - quantas vezes eu já falei com vocês sobre isso?!!!
Ser paciente é coisa divida e não materna (ao menos para mim). Sem oração não sou capaz de fazer o dia dos meus filhos feliz. Muitas vezes tenho agido e tomado decisões movida por sentimentos errados de raiva, intolerância, impaciência. Grito com eles, algumas vezes vejo que se sentem humilhados. Depois quando a "poeira abaixa" costumo sentir culpa e prometo a mim mesma que da próxima vez vou agir diferente.
O que me conforta é a inocência infantil, tão linda, tão aparente. Um abraço apertado e um pedido de desculpa os fazem sorrir longamente e dizer: - não foi nada mamãe.
 Não concluo nada mas posso garantir que nunca, nunca devemos desistir de tirar o melhor de cada situação repetida ou nova de nossas crianças e sempre tendo a certeza de que são diferentes e merecem tratamento diferenciado mesmo vindo da mesma mãe. Tarefa difícil, mas não impossível pra quem ama.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Hallowque????

        Você, como mãe inteligente que é (se está lendo este texto é porque é uma pessoa pensante no mínimo), já buscou saber por si mesma o que significa ou que implicações tem essa festa de halloween?

Eu me senti muito tentada a comentar todas as fotos que encontrei no facebook sobre esse assunto, mas não teria tempo então resolvi escrever esse post.
A festa de halloween está ligada desde sua criação, em aproximadamente 600 ac, a bruxas, mortos, crenças pagãs etc. Hoje em dia transformou-se em um programa cultural americano e o Brasil como todo país aculturado está tentando enfiar-nos goela a baixo essa porcaria.

Não venham me dizer que é uma brincadeira, é só uma diversão. Você já parou pra pensar friamente no que você tem deixado colocarem na cabeça de seus filhos? Dê uma olhada nesta foto:

É bonita pra você? Uma criança linda, criada a imagem de Deus, e a maioria de nós brasileiros é crente em Deus, estamos querendo transformar nossos filhos nisso?

Você sabia que o que crianças até 7 anos de idade estão em pleno desenvolvimento de seus caráteres? Já se imaginou chorando no futuro porque você tem um filho lindo cheio de tatuagens, piercings, revoltado com os vivos e querendo oferecer culto aos mortos? Achou um horror? Não! Isso halloween! Nossas crianças estão aprendendo na escola a serem monstros, bruxas, vampiros, a fazerem travessuras....

Veja como está definido hoje em dia o halloween:

A celebração do 31 de Outubro... vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista. Hollywood fornece vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, na qual a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e ansiedade. Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e uma idéia errônea da realidade. Porém, não existe ligação dessa festa com o mal (COMO ASSIM NÃO EXISTE LIGAÇÃO COM O MAL?). Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros, no entanto isso não reflete a realidade pagã.”
Não caia nessa armadilha, proteja seus bens mais preciosos. Coloque na cabeça do seu filho coisas que edifiquem e que mostrem pra ele o quanto ele tem valor. Fala sério você acha mesmo que a criança gosta de se parecer com uma bruxa ou com um vampiro? Tem coisa errada aí e provavelmente seja com os adultos.


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Eu proibo, e que venham as críticas!

Hoje ouvi na rádio um comentário sobre a influência de jogos eletrônicos no comportamento de crianças e adolescentes. O assunto parece batido, as pessoas não se sentem muito a vontade de falar sobre isso, e eu penso que em especial os pais, pois a maioria perdeu o domínio sobre essa situação em sua casa e com seus filhos. Porém, quando nos deparamos com noticias na mídia de crianças matando outros e se matando não há como não refletir o assunto.

Jogos de videogame e computadores não são novos, eu mesma em minha adolescência jogava. Mas em meus jogos aviões explodiam outros aviões, bichinhos comiam outros bichinhos e carros competiam entre si. Se parar pra pensar nenhum deles serviu para edificar o caráter de ninguém.
É sobre isso que eu quero falar hoje. Vivemos na era da informática, do virtual. Em um tempo onde tudo e qualquer coisa que se imagina podem virar realidade na tela de um computador, grande ou de bolso. Crianças são em sua vida virtual o que querem ser, fazem o que querem fazer e assim desenvolvem, dia a dia, seu caráter e sua personalidade e isso fará com que no futuro, muitos não saibam quem realmente são.

Pais ausentes, estressados, sem tempo, que tem uma ideia deturpada sobre educação principalmente para aliviarem suas mentes cheias de culpa são hoje, a grande maioria da nossa sociedade.
Pais que tem medo e incapacidade de corrigir seus filhos alegam motivos como:

- a lei da palmada me proíbe;
- já vejo tão pouco meu filho que quando estou com ele não quero brigar;

- já pago escola cara pra que os professores corrijam e ensinem meus filhos...
E as desculpas (imperdoáveis) vão estrada a fora.

Não seria hora de repensarmos o curso de nossas vidas? O que queremos ao formar uma família? Professores, babás, são capazes de formar o caráter do meu filho como eu faria se estivesse presente na vida dele? Seria verdade que depois de crescer e se tornar adulto seus maus hábitos se dissipariam com a maturidade e a responsabilidade que pais têm?
Você e eu; nossa geração não estará aqui para ver o resultado do que estamos plantando hoje ao colocarmos filhos no mundo para serem educados e formados mais pelo mundo virtual que pelo mundo do toque, do beijo, do carinho e muitas vezes das palmadas tão necessárias a meu ver.

Até hoje tive medo de falar sobre isso, mas em minha opinião existem SIM motivos para que crianças apanhem. Ao em vez de serem proibidos de darem palmadas, os pais deveriam ser ensinado a maneira correta de bater e de impor limites às suas crianças.
Hoje presenciei na saída da escola de minha filha, uma discussão entre uma mãe e sua filha. A menina que deveria ter no máximo 14 anos queria ir no banco da frete do carro e a mãe disse não em favor do filho mais velho que ocupava o lugar. A menina gritou chamando a mãe de chata: VOCÊ É CHATA. MUITO CHATA. A mãe de imediato perguntou se a filha gostaria de APANHAR na frete dos colegas e, pasmem, a menina disse: SIM EU QUERO. Pior que isso foi a impotência que a essa mãe demonstrou para resolver a situação.

Outra cena que presenciei foi na entrada de um hospital. Mãe e filha discutiam sobre algo até que a mãe disse para a adolescente: CALA SUA BOCA. Ao em vez de se calar a menina gritou para que todos ouvissem: CALA BOCA VOCÊ!! E a mãe se calou.
O que fazer numa situação dessas? Bom, eu diria que essas mães já estão alguns anos atrasadas. Respeito se constrói desde o nascimento da criança.

O que nossas crianças estão contemplando? Pais amorosos e presentes ou jogos que matam sem se importar com seu próximo? Mãe que largariam TUDO por amor e pra ensinar seus pequeninos a andarem em caminhos floridos e suaves ou mães que “não podem” abrir mão de suas vidas, mas que pagam “excelentes” profissionais para arrastarem seus filhos, seu bem mais preciso, por uma estrada movimentada, escura e cheia de monstros virtuais?
Não acho que seja bom proibir tudo na vida de meus filhos, mas se isso for necessário para que sejam pessoas felizes e completas vou SIM proibi-los, inclusive de participarem de uma festa de pijamas na escola se ainda forem imaturos pra isso. E que venham as criticas. Eu não vou passar minha velhice sentindo culpa por algo que não fiz enquanto a responsabilidade era minha.

 

 

 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Curiosidade mata?

Quais são as coisas ou fatos desta vida que enchem seus pensamentos de interrogação? Às vezes uma curiosidade é irrelevante e não tira nosso sono, mas para estudiosos da área, não podem permanecer sem respostas. Já para alguns vai permanecer sem resposta para o resto da vida. Quer ver?

·         O que faz com que as nuvens sejam brancas ou cinzas?

·         Por que a grama amendoim é idêntica à planta do amendoim, mas não dá amendoim?

·         Como pode o alvejante alvejar?

Parece que não vai fazer muita diferença na minha vida ter a resposta dessas perguntas então não me detenho a procurar a resposta (ao menos por enquanto). O problema aparece quando meus filhos de 7, 6 e 3 resolvem refletir sobre a vida e me enchem de perguntas “pouco importantes” como:

·         Mãe como os cachorros namoram?

·         Por que a água que a gente bebe vira xixi?

·         O coco vai pro esgoto? Se a gente for junto, a gente consegue voltar?

·         Por que eu não posso casar com meu irmão?

·         Por que eu não posso ter um cartão com dinheiro ou um cheque pra comprar o que eu quero? (aff, essa foi de mais pra minha paciência

·         Mãe demorou pra você ser adulta?

·         A comida que a gente come fica pra sempre na barriga?

·         Mãe por que em todos os filmes os homens tem que ser tão bobos? (o que???)

Eu queria poder lembrar das inúmeras perguntas que me são feitas pelo meu trio todos os dias, mas a idade não deixa.
 O fato é que a curiosidade nos desperta (ou deveria despertar) para a vida. É ela que nos impulsiona a buscar respostas. É ela que une as pessoas a fim de se conhecerem melhor. É ela que nos motiva a estudar, a crescer, a seguir.

Porém há um perigo nisto. Existem curiosidades que como dizem, podem “matar o gato” (de onde surgiu essa expressão?).
Existem respostas que podem nos levar a um abismo, a uma vida de degradação.

Você tem tido tempo para responder os questionamentos de seus filhos? O seu tempo tem sido suficiente para que eles não tenham dúvidas que os façam procurar resposta fora do ambiente familiar ou escolar?
Eu agradeço a Deus por estar por perto quando minhas crianças perguntam:

·         Mãe por que eu tenho que limpar o nariz se os buracos são feitos pra juntar “tatu” (meléca)?

·         Por que eu tenho que tomar banho hoje se eu já tomei ontem?

·         Posso dormir na casa da minha amiga? (com 6 anos?)
 
Nem tudo eu sei responder, mas pra isso existe google.
E seus filhos têm muitas questões intrigantes? Compartilhe comigo aqui nos comentários e vamos rir juntas.


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Tapa na cara

Esses dias presenciei uma cena revoltante pra mim. Na saída do mercado um pai com um garotinho de no máximo 3 anos no colo sendo esbofeteado.

Você pensou que o pai estivesse batendo na criança acertei? Mas não! Era o filho que estava esmurrando (me punho fechado) o rosto do pai. Exagero da minha parte? Não.
Eu não sei de que época ou em que geração você nasceu, eu não sou muito velha. Fui educada com muita liberdade, liberdade pra falar qualquer coisa e até mesmo responder NÃO para os meus pais; liberdade de comer primeiro na mesa; liberdade de argumentar; liberdade de não chamá-los de Sr ou de Sra; inclusive liberdade de discordar, gritar e ficar com raiva...mas bater??? Que isso? Estou indignada. O pior é que hoje em dia, ver crianças batendo no rosto dos pais ou xingando-os é comum. Culpa dos filhos que tantas e tantas vezes nos enchem de carinho e de beijinhos? Não mesmo.

Eu fico pensando se os jovens de hoje, que ateiam fogo em outra pessoa, que espancam homossexuais, que estupram meninas nos ônibus, também não batiam em seus pais quando tinham 3 anos de idade.
Bom, hoje nem quero falar muito de mau criação ou birra. Quero falar de desrespeito à pessoa humana, e o que me motivou foi um vídeo que assisti de um garoto de 12 anos que tem sofrido de bulliyng.

Bulliyng é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. Não custa ler novamente.
Como alguns já sabem minha menina mais velha, a Manu de 6 anos, foi pra escola a primeira vez esse ano (2013). Todos os dias ela tinha que me dar o relatório de tudo que aconteceu nas horas longe de mim (eu não aguentava a curiosidade). Logo nos primeiros dias ela já havia se enturmado e agora fazia parte de uma “turma de meninas” e tudo de mais legal acontecia entre as 4 amigas. Certo dia uma colega da sala dela veio correndo em sua direção e antes que ela pudesse chegar minha filha disse: - ah não! Fulana não.

A menina deu um beijo em sua bochecha e foi embora. Fiquei passada. Na hora perguntei o porquê do “ah não” tão desprezível. E acreditem, ela me respondeu: - minha turma não gosta dela e por isso eu também não. (pausa na história)
A formação do caráter de um ser humano começa no seu nascimento e vai até 6 anos. Esse período é a base pra todas as suas aprendizagens. Nos restante dos anos a criança pode mudar sim, mas com cada vez mais dificuldade. O que temos feito, enquanto pais, e eu assumo que acredito que a mãe é a principal responsável, com nossos filhos nos seus seis primeiros anos de vida? São só seis que influenciarão e terão enorme peso em todos os demais, já pensou nisso?

Criança faz o que vê o adulto fazer diz Lia Rosemberg psicopedagoga de SP. Aí eu me pergunto: o que meus filhos tem me visto fazer?
Eu respeito filas? Eu digo obrigada com um semblante realmente agradecido? Eu minto ao telefone ou em uma conversa informal? Eu cedo o lugar no ônibus? Eu furo sinal de trânsito? Eu digo bom dia pro porteiro do meu condomínio? Eu jogo papel no chão? Aff. Melhor não responder.

Sinceramente? Eu sou correta em todas essas questões. Se depender disso meus filhos serão ótimos cidadãos.
Voltando ao bullyng. O que estaria levando minha filha a desprezar uma coleguinha que ela mal conhecia? Com certeza estava sendo influenciada pela maioria, e precisava, com urgência, aprender a defender o bem que aprendera em casa.

Não quis que se sentisse criticada ou repreendida pra não correr o risco de que no futuro me omitisse fatos novos então resolvi usar a associação e seu próprio raciocínio.
Perguntei se ela já havia dado uma chance para que a garota fosse sua amiga. Perguntei como ela se sentiria se estivesse no lugar da menina. Perguntei se alguma vez ela já me viu agindo assim com alguém. E por fim perguntei se Jesus tratava as pessoas assim.

Depois de refletir um pouco ela me disse: - já sei mãe! Amanhã vou brincar com ela e vou ver se ela é legal.
Quer saber o fim da história? Hoje, ela não faz mais parte da “turma”, foi eleita pelos colegas de sala a garota cortesia, e tem se divertido muito com a amiga outrora rejeitada.

A “turma? Não sei. Continuam lá debochando de quem não está na “turma” e a Emanuele é super popular por sua simpatia e facilidade de fazer amizades.
Procure estabelecer no seu lar uma atmosfera de respeito, carinho e atenção às diferenças. É injusto tratar todos os filhos de maneira igual já que eles têm necessidades diferentes. Porém, lembre-se de ser verdadeiro, porque a criança é capaz de fazer leitura corporal, não sei como, mas faz. Nunca minta mesmo nas situações mais difíceis e ensine seus filhos que o mundo é feito de muita gente, gente diferente e que ele faz parte desse todo e não o centro de tudo.

Jesus te abençoe.

 

 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Primeiro boletim escolar

Essa semana eu fui buscar o primeiro boletim escolar de minha filha. Na verdade fiquei confusa se estava pegando o meu boletim ou o dela. A escola estava linda, cheia de gente, orquestra de sinos e banda tocando e um delicioso café da manhã recepcionavam os pais.

Não posso negar que estava nervosa. Seria minha primeira conversa com a professora da Emanuele depois de um bimestre e algumas “atividades do sozinho” (prova). Eu não tinha dúvidas das qualidades da minha filha nem de seu bom desempenho, mas não sabia o quanto eu estava exagerando no meu conceito enquanto mãe. Enfim, lá estava eu sentada na salinha dela toda enfeitada com letras do alfabeto, números e desenhos, olhando e escutando atentamente a “tia Cris”.
Primeiro ela me mostrou a avaliação como um todo. Tudo letrinha A. Após isso me passou o boletim e então, depois de ver todos os dez (10) que minha filha recebeu, em todas as matérias que um primeiro ano possa ter, fiquei um pouco desconfiada. Será que todas as crianças ganharam essas notas? Para o meu alívio não.

Segundo a professora a Emanuele é de longe a mais inteligente, esperta e aplicada aluna da sala.Sem contar que é a mais bonita...essa última observação é minha opinião, rss.
Essas qualidades não me fizeram mais feliz que os próximos comentários que ouvi. Segundo a professora minha filha é muito bem educada, é uma menina de princípios que não faz coisas erradas, não por medo, mas por acreditar no que é certo. Disse que é possível notar a diferença entre ela e as demais crianças e que isso é resultado de mãe presente.

Quero relatar um diálogo que a professora testemunhou entre a Emanuele e suas amiguinhas:
Amigas: --vamos passar maquiagem? Pega aqui a sombra, o batom, o esmalte...

Emanuele: --não quero não. Eu sou adventista.
Amiga: -- eu também.

(Depois de um silêncio) Emanuele: --Ah, mas eu sou outro tipo de adventista.

Em casa eu realmente não permito que ela se maquie. Quando resolvemos brincar de salão de beleza tento explicar, de uma maneira que elas realmente entendam, o quanto maquiagem faz mal pra uma criança de 6 anos. Além disso, falo sobre nossos costumes e princípios de não usar jóias nem maquiagem em crianças. Depois de saber dessa história pude ter a certeza de que ela entendeu e não apenas obedeceu.

Quero terminar com um texto de Ellen G. White, uma educadora que muito me ajuda nas decisões a tomar no que diz respeito à educação de meus filhos:
Não permitais que a educação no lar seja considerada secundária. Ela ocupa o primeiro lugar em toda a verdadeira educação. Aos pais e mães é confiado moldar a mente dos filhos. Sempre deve a mãe ter preeminência nessa obra. Enquanto sobre o pai repousam graves e importantes deveres, a mãe pela associação quase constante com os filhos, especialmente durante seus mais ternos anos, deve ser sempre sua instrutora e companheira especial.” Orientação à criança.

Mães peçam sabedoria a Deus que a dá em abundancia, e não se esqueçam de pedir coragem para abrir mãe de vocês mesma enquanto for necessário.
Ah, a Emanuele também recebeu uma crítica, mas isso não vem ao caso. rss!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Mamãe maravilha

Mãe, que palavrinha minúscula. Às vezes acho que não cabe dentro dela o quanto ela significa, ou o tamanho da responsabilidade que carrega.
Tenho ouvido vários elogios ás mãe esse mês. “Mulheres valorosas, corajosas, trabalhadeiras, carinhosas etc e tal.” Realmente fazemos mais do que o nosso corpo aguentaria se não tivéssemos filhos.
Eu sou mãe há 6 anos, parece pouco mas vivi tantas experiência que não saberia contar e ainda hoje me pego emocionada quando ouço: mãenhe!
Dentre dar comida, banho, carinho, educação, conforto, casa e tantas outras coisa que acabam sendo nossa obrigação existe uma que me encanta e me motiva todos os dias. O poder de ter na ponta da língua as respostas para as perguntas que meus filhos me fazem. As vezes são coisas tão simples e eles perguntam com uma tal seriedade que acaba parecendo uma questão super hiper difícil. Franzo a testa, entorto a boca e tcham, respondo como se eu fosse uma enciclopédia ambulante. Seus olhinhos brilham me olhando eu me torno a mamãe maravilha.
Essa é pra mim a melhor sensação em ser mãe.
Outra coisa que me deixa nas nuvens é ver minhas crianças raciocinando. Alguns exemplos disso:
·         Sempre que saio na rua com meus três filhos tem alguém pra perguntar: “são todos seus? É corajosa em?” um dia depois de um comentário desses o Isaac (3 anos) olhou pra mim e disse – Mãe, você deveria ter tido só dois filhos.

·         Questões da Manu (6 anos): “mãe, o que é o tempo? Depois de eu explicar ... Mãe, eu não gosto do tempo não quero ficar velha. Mas ainda bem que o tempo todo não passa em um minuto. Assim posso ser criança mais tempo.

·         Em uma noite já na cama o Isaac: mãe, eu nunca quero ser adulto, eu quero ser criança pra sempre. Eu: por que filho?  Ele: porque eu quero brincar pra sempre e adulto não brinca. Eu: brinca sim. Ele: de que? Eu: de qualquer coisa. Ele: mesmo assim eu não quero ser adulto. Eu: não se preocupe, vai demorar muito pra você crescer. Ele: Eu acho que quando ficar de dia eu vou ser adulto. E não quis mais papo.
Amo ser mãe maravilha, e pra isso não preciso de muito conhecimento e sim sabedoria e a sabedoria é dom de Deus, que dá sem medida àqueles que pedem com fé.
Já pediu a sua?