Se você é como eu, tem mais de um filho, sabe que existe entre eles as semelhas e as diferenças.
Hoje quero falar um pouco das diferenças.
Estou lendo um livro que me fez pensar mais profundamente neste assunto e tem me dado algumas ideia de como agir frete as diferenças.
Geralmente meus problemas quanto as "artes" dos meus filhos acontecem quando eles se juntam pra brincar. As vezes brigam, ou desobedecem, ou por muita energia não conseguem parar na hora que mando. Como corrigi-los ou repreende-los por um mesmo feito se são tão diferentes um do outro?
A mais velha logo se sensibiliza pede desculpas e até chora comigo, mas também é a mais desligada. Quando faz algo errado custa entender o que fez e costuma colocar a culpa nos outros. A do meio é esperta, sabe identificar o erro mas prefere ficar calada. Parece que não se arrepende nem se incomoda com o castigo. O mais novo, é o mais novo. Não sei ainda o que pensa. Estou aprendendo.
O que quero dizer é o quanto acho difícil tratar cada um de um jeito diferente já que sou a mesma mãe.
No livro que referi a autora diz: "Cada criança trazida ao mundo aumenta a responsabilidade dos pais. ... Sua disposição, suas tendências, seus traços de caráter devem ser estudados. Com muito cuidado as faculdades de discriminação dos pais devem ser educadas, para que estejam habilitados a reprimir as más tendências e incentivar as impressões certas e princípios corretos. – {OC 128.1}"
Eu sei que devo repetir muitas e muitas vezes as mesmas instruções, mas a cada erro repetido por eles eu logo solto: - quantas vezes eu já falei com vocês sobre isso?!!!
Ser paciente é coisa divida e não materna (ao menos para mim). Sem oração não sou capaz de fazer o dia dos meus filhos feliz. Muitas vezes tenho agido e tomado decisões movida por sentimentos errados de raiva, intolerância, impaciência. Grito com eles, algumas vezes vejo que se sentem humilhados. Depois quando a "poeira abaixa" costumo sentir culpa e prometo a mim mesma que da próxima vez vou agir diferente.
O que me conforta é a inocência infantil, tão linda, tão aparente. Um abraço apertado e um pedido de desculpa os fazem sorrir longamente e dizer: - não foi nada mamãe.
Não concluo nada mas posso garantir que nunca, nunca devemos desistir de tirar o melhor de cada situação repetida ou nova de nossas crianças e sempre tendo a certeza de que são diferentes e merecem tratamento diferenciado mesmo vindo da mesma mãe. Tarefa difícil, mas não impossível pra quem ama.
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