terça-feira, 21 de maio de 2013

Primeiro boletim escolar

Essa semana eu fui buscar o primeiro boletim escolar de minha filha. Na verdade fiquei confusa se estava pegando o meu boletim ou o dela. A escola estava linda, cheia de gente, orquestra de sinos e banda tocando e um delicioso café da manhã recepcionavam os pais.

Não posso negar que estava nervosa. Seria minha primeira conversa com a professora da Emanuele depois de um bimestre e algumas “atividades do sozinho” (prova). Eu não tinha dúvidas das qualidades da minha filha nem de seu bom desempenho, mas não sabia o quanto eu estava exagerando no meu conceito enquanto mãe. Enfim, lá estava eu sentada na salinha dela toda enfeitada com letras do alfabeto, números e desenhos, olhando e escutando atentamente a “tia Cris”.
Primeiro ela me mostrou a avaliação como um todo. Tudo letrinha A. Após isso me passou o boletim e então, depois de ver todos os dez (10) que minha filha recebeu, em todas as matérias que um primeiro ano possa ter, fiquei um pouco desconfiada. Será que todas as crianças ganharam essas notas? Para o meu alívio não.

Segundo a professora a Emanuele é de longe a mais inteligente, esperta e aplicada aluna da sala.Sem contar que é a mais bonita...essa última observação é minha opinião, rss.
Essas qualidades não me fizeram mais feliz que os próximos comentários que ouvi. Segundo a professora minha filha é muito bem educada, é uma menina de princípios que não faz coisas erradas, não por medo, mas por acreditar no que é certo. Disse que é possível notar a diferença entre ela e as demais crianças e que isso é resultado de mãe presente.

Quero relatar um diálogo que a professora testemunhou entre a Emanuele e suas amiguinhas:
Amigas: --vamos passar maquiagem? Pega aqui a sombra, o batom, o esmalte...

Emanuele: --não quero não. Eu sou adventista.
Amiga: -- eu também.

(Depois de um silêncio) Emanuele: --Ah, mas eu sou outro tipo de adventista.

Em casa eu realmente não permito que ela se maquie. Quando resolvemos brincar de salão de beleza tento explicar, de uma maneira que elas realmente entendam, o quanto maquiagem faz mal pra uma criança de 6 anos. Além disso, falo sobre nossos costumes e princípios de não usar jóias nem maquiagem em crianças. Depois de saber dessa história pude ter a certeza de que ela entendeu e não apenas obedeceu.

Quero terminar com um texto de Ellen G. White, uma educadora que muito me ajuda nas decisões a tomar no que diz respeito à educação de meus filhos:
Não permitais que a educação no lar seja considerada secundária. Ela ocupa o primeiro lugar em toda a verdadeira educação. Aos pais e mães é confiado moldar a mente dos filhos. Sempre deve a mãe ter preeminência nessa obra. Enquanto sobre o pai repousam graves e importantes deveres, a mãe pela associação quase constante com os filhos, especialmente durante seus mais ternos anos, deve ser sempre sua instrutora e companheira especial.” Orientação à criança.

Mães peçam sabedoria a Deus que a dá em abundancia, e não se esqueçam de pedir coragem para abrir mãe de vocês mesma enquanto for necessário.
Ah, a Emanuele também recebeu uma crítica, mas isso não vem ao caso. rss!

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