Não posso negar que estava
nervosa. Seria minha primeira conversa com a professora da Emanuele depois de
um bimestre e algumas “atividades do sozinho” (prova). Eu não tinha dúvidas das
qualidades da minha filha nem de seu bom desempenho, mas não sabia o quanto eu
estava exagerando no meu conceito enquanto mãe. Enfim, lá estava eu sentada na
salinha dela toda enfeitada com letras do alfabeto, números e desenhos, olhando
e escutando atentamente a “tia Cris”.
Primeiro ela me mostrou a
avaliação como um todo. Tudo letrinha A.
Após isso me passou o boletim e então, depois de ver todos os dez (10) que minha filha recebeu, em
todas as matérias que um primeiro ano possa ter, fiquei um pouco desconfiada.
Será que todas as crianças ganharam essas notas? Para o meu alívio não.Segundo a professora a Emanuele é de longe a mais inteligente, esperta e aplicada aluna da sala.Sem contar que é a mais bonita...essa última observação é minha opinião, rss.
Essas qualidades não me fizeram mais feliz que os próximos comentários que ouvi. Segundo a professora minha filha é muito bem educada, é uma menina de princípios que não faz coisas erradas, não por medo, mas por acreditar no que é certo. Disse que é possível notar a diferença entre ela e as demais crianças e que isso é resultado de mãe presente.
Quero relatar um diálogo que a
professora testemunhou entre a Emanuele e suas amiguinhas:
Amigas: --vamos passar maquiagem?
Pega aqui a sombra, o batom, o esmalte...
Emanuele: --não quero não. Eu sou
adventista.
Amiga: -- eu também.(Depois de um silêncio) Emanuele: --Ah, mas eu sou outro tipo de adventista.
Em casa eu realmente não permito que ela se maquie. Quando resolvemos brincar de salão de beleza tento explicar, de uma maneira que elas realmente entendam, o quanto maquiagem faz mal pra uma criança de 6 anos. Além disso, falo sobre nossos costumes e princípios de não usar jóias nem maquiagem em crianças. Depois de saber dessa história pude ter a certeza de que ela entendeu e não apenas obedeceu.
Quero terminar com um texto de
Ellen G. White, uma educadora que muito me ajuda nas decisões a tomar no que
diz respeito à educação de meus filhos:
“Não permitais que a educação no lar seja considerada secundária. Ela
ocupa o primeiro lugar em toda a verdadeira educação. Aos pais e mães é
confiado moldar a mente dos filhos. Sempre deve a mãe ter preeminência nessa obra.
Enquanto sobre o pai repousam graves e importantes deveres, a mãe pela
associação quase constante com os filhos, especialmente durante seus mais ternos
anos, deve ser sempre sua instrutora e companheira especial.” Orientação à
criança.
Mães peçam sabedoria a Deus que a
dá em abundancia, e não se esqueçam de pedir coragem para abrir mãe de vocês
mesma enquanto for necessário.
Ah, a Emanuele também recebeu uma crítica, mas isso não vem ao caso. rss!
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