Vivenciar emoções diferentes é parte inerente do ser
humano e saber lidar com elas nos ajuda a crescer, a amadurecer. Experiências
diferentes a cada dia preparam nossos filhos para enfrentarem dificuldades
maiores, emoções mais fortes e quem sabe ajudar outros.
Parece moleza e é um pouco obvio isso, mas na prática
que mãe não gostaria de minimizar cada dor, cada desconforto, cada decepção que
o filho(a) encontra pela frente? Quatas de nós já não tentamos desviar a
atenção da criança querendo que ela esqueça a dor? Quem sabe oferecendo um
brinquedo novo ou apenas um doce, dependendo do “tamanho” da dor.
Eu fiquei confusa, não acreditava que minha filha
estivesse sofrendo por tão pouco. Para ela parecia tanto. De cara tentei não
dar muito valor pra ver se ela esquecia. Disse que não era motivo suficiente,
que a amiguinha não merecia tal tristeza. Depois aproveitei pra enfatizar boas
atitudes, ensiná-la que nunca fizesse esse tipo de coisa com ninguém.
No momento do culto em família, que temos o costume de
fazer antes de dormir, ela orou pela amiguinha pedindo a Deus que mudasse seu
coração e que a amizade fosse refeita. Assim entendi o quanto aquela situação a
tocou.
Hoje, refletindo melhor, penso que nós mães, devemos
ajudar nossos filhos desde pequeninos a entregarem seus sentimentos a Jesus.
Devem acreditar que Deus se importa com eles. Que vivem em um mundo onde as
pessoas são egoísta e pensam muito mais em si que em outrem, mas que Deus ama a
todos de igual modo. Devem nossos filhos serem consolados pelo amor de Deus e
isso lhes é ensinado desde as primeiras dificuldades que enfrentam na vida.
Mães, vamos aproveitar essas dores e frustrações que
nossos filhos encontram pelo caminho para ensinar-lhes a reagir como Jesus
reagiria, com confiança de que são
amados por Deus e por nós, e que tem em nós um colo acolhedor. Não reforcemos a
dor mas também não ignoremos que sofrem e que por mais boba que pareça a
situação nossos filhos precisam de nós.
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